O brilho dos teus olhos
Refletem em minha alma
Um colorido nunca visto
Busco compreender
O balouçar romântico em que me encontro
Um sacolejar de sentimentos
Inundam minha cabeça
Perco o senso
Deixo-me levar
E aporto em teus braços
sexta-feira, 30 de maio de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
(Manuel Bandeira)
segunda-feira, 26 de maio de 2008
segunda-feira
Espasmos de cólera,
Sacodem minhas entranhas
Um pulsar constante de angústia
Percorre o meu ser
Segunda-feira é terrível
Sacodem minhas entranhas
Um pulsar constante de angústia
Percorre o meu ser
Segunda-feira é terrível
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Ser
Na plenitude do meu eu
Sinto-me só
Entre mim e eu mesmo
Um oceano
A massa fluída
Serve par lembrar
Que mesmo assim
Afastado mantenho
uma contínua distância
Mas permaneço no centro
do que se costuma chamar
ser
Sinto-me só
Entre mim e eu mesmo
Um oceano
A massa fluída
Serve par lembrar
Que mesmo assim
Afastado mantenho
uma contínua distância
Mas permaneço no centro
do que se costuma chamar
ser
terça-feira, 20 de maio de 2008
Pontos
Você tem a capacidade
de transformar e se transformar
de mover sombras
remoer histórias
consumar fatos
distorcer contos
reviver sonhos
explicar ponto-a-ponto
de transformar e se transformar
de mover sombras
remoer histórias
consumar fatos
distorcer contos
reviver sonhos
explicar ponto-a-ponto
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Geral
Descarrego meus sentimentos
liberto os meus desejos
proíbo o não
tudo é permitido
até não permitir
liberto os meus desejos
proíbo o não
tudo é permitido
até não permitir
quinta-feira, 15 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Soneto
Derramo lágrimas
Conspiro contra a saudade
Respiro solidão
Sofro no silêncio
Grito calado
Canto-chão
Viajo em pensamento
De braços dados com a solidão
Você nem percebe
Mas fico longe
De um soneto
Mas perto, muito perto
do teu coração.
Conspiro contra a saudade
Respiro solidão
Sofro no silêncio
Grito calado
Canto-chão
Viajo em pensamento
De braços dados com a solidão
Você nem percebe
Mas fico longe
De um soneto
Mas perto, muito perto
do teu coração.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Feitiço
Um fluxo cósmico
ritualístico
mágico
diluem nossos momentos energéticos
os desperdícios são inaceitáveis
tudo no caldeirão
muito cuidado é pouco
pitadas de beijos
raspa de sentimentos...
cuidado
a bruxa do amor
está solta
ritualístico
mágico
diluem nossos momentos energéticos
os desperdícios são inaceitáveis
tudo no caldeirão
muito cuidado é pouco
pitadas de beijos
raspa de sentimentos...
cuidado
a bruxa do amor
está solta
terça-feira, 6 de maio de 2008
Lembranças
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