Não existe mais lugar para as estrelas
O cinza encobriu o céu, em pouco tempo será trevas
Na noite veloz corto caminhos e sou guiado por tuas mãos
O medo é o companheiro mordaz
O tempo não para
Penso no meu porto, quero a firmeza do re-encontro
A minha boca cala
O meu coração fala
Tudo só faz sentido quando o sol desvirgina o amanhecer
terça-feira, 24 de junho de 2008
segunda-feira, 23 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Margem
Cheguei ao topo da minha solidão
Mas aprendi que, o velho clichê, antes só do que mal acompanhado
Não funciona, é démodé.
Prefiro tudo, a andar só
Odeio trocar passos com a solidão
Me sinto melhor quando ouço alguém
Caminhando ao meu lado
E melhora muito quando vejo que é você
Mesmo que seja de passagem, sem olhar para mim,
De cabeça baixa, ou olhando para o outro lado
Estou no fluxo do rio
Você é a margem
Mas aprendi que, o velho clichê, antes só do que mal acompanhado
Não funciona, é démodé.
Prefiro tudo, a andar só
Odeio trocar passos com a solidão
Me sinto melhor quando ouço alguém
Caminhando ao meu lado
E melhora muito quando vejo que é você
Mesmo que seja de passagem, sem olhar para mim,
De cabeça baixa, ou olhando para o outro lado
Estou no fluxo do rio
Você é a margem
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Tudo
O passado insiste em querer me assustar
As lembranças, como alma penada,
Tentam emoldurar o meu presente
Mas sou senhor do meu tempo
Imperador dos meus desejos
Soberano das minhas idéias
Ditador do prazer.
As lembranças, como alma penada,
Tentam emoldurar o meu presente
Mas sou senhor do meu tempo
Imperador dos meus desejos
Soberano das minhas idéias
Ditador do prazer.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
sexta-feira, 13 de junho de 2008
O riso
Um riso cruzou o meu caminho
Pensei que fosse imaginação, mas era um riso mesmo, e era para mim
Senti algo estranho, nunca tinha visto um riso tão lindo
Era como se ele quisesse me dizer alguma coisa e dizia....
Por um breve instante fiquei paralisado
Só tinha olhos para o riso que conduzia aquele corpo
O mundo em minha volta era um imenso riso
Não sei como defini-lo, mas me parecia um riso diferente, embriagador
Foi breve, mas nunca sentir algo tão bom, assim
Ele se desfez e sumiu, voltei ao normal
Impressionante como um simples risinho tem o poder de transformar as pessoas
Eu me sentia um homem único, e melhor, tinha um riso só para mim.
Depois disso já observei vários risos, mas nenhum como aquele.
Pensei que fosse imaginação, mas era um riso mesmo, e era para mim
Senti algo estranho, nunca tinha visto um riso tão lindo
Era como se ele quisesse me dizer alguma coisa e dizia....
Por um breve instante fiquei paralisado
Só tinha olhos para o riso que conduzia aquele corpo
O mundo em minha volta era um imenso riso
Não sei como defini-lo, mas me parecia um riso diferente, embriagador
Foi breve, mas nunca sentir algo tão bom, assim
Ele se desfez e sumiu, voltei ao normal
Impressionante como um simples risinho tem o poder de transformar as pessoas
Eu me sentia um homem único, e melhor, tinha um riso só para mim.
Depois disso já observei vários risos, mas nenhum como aquele.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Infinito
Não sei o itinerário da solidão
caminho por terras que inspiram
o estar junto, a comunhão
assim me entrego ifinitas vezes
sempre na esperança de te encontrar
caminho por terras que inspiram
o estar junto, a comunhão
assim me entrego ifinitas vezes
sempre na esperança de te encontrar
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Caminhos
Andamos em linhas tortas
Mesmo assim, chegamos sempre ao nosso destino
A velocidade não importa
O tempo abre a porta
E começamos a trafegar em vias de mão dupla
Em uma nós, na outra os perigos do mundo
Vez por outra uma colisão
Entre feridos e mortos
Sempre conseguimos chegar
Mesmo assim, chegamos sempre ao nosso destino
A velocidade não importa
O tempo abre a porta
E começamos a trafegar em vias de mão dupla
Em uma nós, na outra os perigos do mundo
Vez por outra uma colisão
Entre feridos e mortos
Sempre conseguimos chegar
terça-feira, 10 de junho de 2008
Dúvidas
O que deixaremos após a nossa existência?
Para aonde iremos?
As nossas sementes frutificarão?
As nossas palavras ainda serão ouvidas?
O que ficará, e o que levaremos?
O que nos torna vivo?
Amores, lembranças, angústias, vontade.....?
Quem ficará com as chaves dos nossos sentimentos?
Quem tornará a abri-los?
Quando o tempo colocar a mordaça em minha boca
A escuridão se fizer permanente
E a inércia dominar meus músculos
Deixo de ser, ou nunca fui?
Para aonde iremos?
As nossas sementes frutificarão?
As nossas palavras ainda serão ouvidas?
O que ficará, e o que levaremos?
O que nos torna vivo?
Amores, lembranças, angústias, vontade.....?
Quem ficará com as chaves dos nossos sentimentos?
Quem tornará a abri-los?
Quando o tempo colocar a mordaça em minha boca
A escuridão se fizer permanente
E a inércia dominar meus músculos
Deixo de ser, ou nunca fui?
segunda-feira, 9 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Bilac
Deixa que o olhar do mundo enfim devasse
Teu grande amor que é teu maior segredo!
Que terias perdido, se, mais cedo,
Todo o afeto que sentes se mostrasse?
Basta de enganos!
Mostra-me sem medo
Teu grande amor que é teu maior segredo!
Que terias perdido, se, mais cedo,
Todo o afeto que sentes se mostrasse?
Basta de enganos!
Mostra-me sem medo
(fragmento de Deixa o Olhar do Mundo - Olavo Bilac)
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Palavras
Busco-te de todas as formas
Mas, como areia escorrega por entre meus dedos
Fecho os olhos, medito em vão
Te assemelhas a uma quimera
O tempo avança e não te encontro, me assusto
Procuro o conforto no passado
Mas o presente me afligi
Penso em parar, Ouço vozes;
Continue, continue, continue.....
Sinto um vazio, fico em silêncio
E como um centelha
Te revelas e se faz nascida
Mas, como areia escorrega por entre meus dedos
Fecho os olhos, medito em vão
Te assemelhas a uma quimera
O tempo avança e não te encontro, me assusto
Procuro o conforto no passado
Mas o presente me afligi
Penso em parar, Ouço vozes;
Continue, continue, continue.....
Sinto um vazio, fico em silêncio
E como um centelha
Te revelas e se faz nascida
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Nada
À noite, no escuro do meu eu,
Visto-me de solidão
Mesmo contra minha vontade
Viajo por caminhos antes percorridos
Rasgo meu peito
Grito em silêncio
Explode em minha boca um gosto de ânsia
Vomito palavras
Desnudo minh’alma
Não vejo nada, não encontro nada
Não sou nada
Visto-me de solidão
Mesmo contra minha vontade
Viajo por caminhos antes percorridos
Rasgo meu peito
Grito em silêncio
Explode em minha boca um gosto de ânsia
Vomito palavras
Desnudo minh’alma
Não vejo nada, não encontro nada
Não sou nada
terça-feira, 3 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
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